quarta-feira, 27 de julho de 2011

Essa matéria pareceu um tanto quanto fantástica

Crianças se saem bem quando mães trabalham fora, diz estudo

Morar com os filhos e dividir o sustento da casa é o cenário ideal para meninos e meninas

New York Times 27/07/2011 07:06
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Foto: Getty ImagesAmpliar
Trabalho sem culpa: crianças se saem melhor quando as mães também trabalham fora
Trabalhar fora não impõe danos sociais ou emocionais significativos para as crianças mais novas, segundo um novo estudo britânico. As conclusões vêm das informações compiladas pelo UK Millenium Cohort Study. Ele também revelou que as crianças se saem melhor quando pai e mãe trabalham fora e moram ambos junto com os filhos.

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"Alguns estudos têm sugerido que trabalhar ou não no primeiro ano de vida de uma criança pode ser particularmente importante para o desenvolvimento dela mais tarde", observou Anne McMunn, a principal pesquisadora, em um boletim do Economic and Social Research Council, que financiou a pesquisa. "Neste estudo nós não vimos qualquer evidência de uma influência prejudicial sobre o comportamento da criança a longo prazo".
Os resultados do estudo sugerem que as mães que trabalham são diferentes das mães em tempo integral em vários níveis. Por exemplo, Anne observou que mães com um emprego remunerado são mais propensas a serem mais qualificadas academicamente, mais ricas e menos deprimidas.
As formas de influência de uma mãe que trabalha fora sobre o desenvolvimento de seus filhos estão mais ligadas ao gênero da prole. As meninas parecem ser mais afetadas pelos padrões de trabalho da mãe que os meninos.
Na observação de dificuldades comportamentais por volta dos cinco anos, os meninos se saíram melhor que as meninas nas famílias em que só o pai trabalhava fora, com a mãe presente em tempo integral dentro de casa.
No cenário oposto, quando apenas a mãe era o arrimo da família (comparado a famílias com renda composta), as meninas apresentaram resultados melhores.
No entanto, o estudo reforçou as evidências anteriores de que problemas comportamentais por volta dos cinco anos aparecem com mais frequência nas famílias em que ambos os pais estão desempregados, ou nos lares de mães solteiras.

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