terça-feira, 30 de abril de 2013

GREVE


Professores da rede municipal de São Paulo decretam greve

Sindicato diz que paralisação pode começar na sexta e Prefeitura negocia a partir de hoje

iG São Paulo 
Profissionais de educação da rede municipal de São Paulo prometem entrar em greve a partir de sexta-feira. Um grupo ligado ao Sindicato dos Profissionais em Educação Municipal (Sinpeem) fez uma manifestação em frente à Prefeitura, no centro, e andou pela Rua Líbero Badaró e o Viaduto do Chá.
Futurapress
Professores municipais de São Paulo fizeram ato em frente à sede da Prefeitura

Entre as reivindicações estão reajustes pelos últimos três anos - 6,55% retroativo a maio de 2011, 4,61%, desde maio de 2012, e mais 5,6% neste ano. O governo propôs reajuste de 0,82%, além de 11,46%, em cinco parcelas, a partir de 2014. Os professores não aceitaram.
A Prefeitura vai receber nesta terça-feira, 30, a categoria, como parte do Sistema de Negociação Permanente da Prefeitura (Sinp). Estima-se que 5 mil pessoas participaram do ato, mas a Prefeitura não informou a adesão à paralisação. Houve escolas onde mais da metade dos servidores faltaram. Parte dos professores do Estado de São Paulo também está em greve desde de 22 de abril . Eles exigem reajuste de 36,74%. 

sábado, 27 de abril de 2013

Varêia


A educação pela porrada



Por: Carlos Correia

professor_aluno
Todo ano as ações se repetem como uma lei da Física: os professores da rede pública estadual reivindicam as perdas salariais; o governo se recusa negociar; os professores saem às ruas; o governo convoca seus "cães de guarda" da imprensa para desqualificar as lideranças e se posicionar contra os professores; a população reclama do transtorno do trânsito com as passeatas; o governo, então, manda a tropa de choque da PM descer a porrada nos professores.
Isso se repete há 16 anos, desde que os tucanos assumiram o poder, com o governador Mário Covas. De lá para cá, a situação só piorou para o lado do professorado, principalmente na administração José Serra, que sucedeu à de Geraldo Alckmin.
Apesar da propaganda do governo mostrando maravilhas e feitos na educação, pude constatar enquanto "estive" professor (ressalto, como efetivo concursado) que a situação é de abandono, sucateamento e caos nas escolas e colégios do Estado. A cada ano, os "senhores do ensino", encastelado nos gabinetes de Secretarias e Diretorias ou em seus escritórios de Consultoria e ONG´s, inventam novos métodos para elevar as competências e habilidades do aluno, esquecendo-se do agente principal da mudança em sala de aula: o professor.
Foi assim com a resolução da "aprovação automática", com os cadernos e apostilas do aluno e do professor, a escolha e assinatura de revistas para uso em sala de aula, o plano de concursos para aumento de salários . Tudo isso se fez sem consulta ao professor, que assim, se torna um mero receptor e transmissor do "dictato" para os alunos.
Mas, se a "ordem" for bem passada, o professor não faltar, não aderir a greves e não contestar o programa de ensino, e, mais importante, os alunos entenderem os conteúdos, atingindo as metas percentuais previstas; o professor, e todo o quadro de dirigentes e funcionários da escola, será recompensado com um "bônus" salarial no ano seguinte. Essa é, em suma, a gestão baseada na meritocracia, que também pode ser traduzida como um "cala a boca e obedeça, professor!". Um verdadeiro choque para quem lida com Educação, educadores e educandos.
Por isso é que quem pode, mesmo sacrificando-se, tira o filho da rede pública e coloca na particular, pois sabe que a escola pública virou um ambiente de antieducação e frustração de alunos e professores. E não tem mais jeito, continuará assim, agonizando, enquanto não houver uma política de Estado para a Educação, a valorização do professor como carreira profissional e, também a efetiva participação da classe média brigando por uma melhor escola pública para seus filhos. Aliás, acho que deveria haver uma obrigação, mesmo que apenas moral, para que secretários, diretores, coordenadores e autoridades de ensino colocassem seus filhos nas escolas públicas. Acredito que assim fariam muito mais pelo ensino do que dizem aos jornais e escrevem em seus relatórios e estatísticas.
Caso isso não ocorra e, de maneira simultânea, no curto e médio prazo, a carreira de professor segue celeremente para a extinção, como já ocorreu com o relojoeiro, o barbeiro, o sapateiro e o alfaiate. Afinal, quem quer hoje ser professor? As pesquisas demonstram: ninguém em sã consciência. Principalmente os jovens, que têm esperança de futuro e não querem ter uma educação pela porrada... da vida ou do governo.

Desisti de ser professor do Estado


sala-de-aula
Hoje tive o dia mais triste como professor. Não estou me referindo a nenhuma indisciplina ou necessariamente a
baixo rendimento escolar de meus alunos.
SOLICITEI A MINHA DISPENSA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS  e fui surpreendido pelos meus alunos.    
Como sou muito exigente, muitas vezes coloco fardos pesados sobre meus alunos. Acreditava que a minha saída na transição dos bimestres seria encarada apenas como mais uma das tantas mudanças corriqueiras que ocorrem na Escola.
Estava enganado. Fui surpreendido pelo choro mais desolador que já vi em toda a minha vida. Minha maior tristeza foi pensar que eu poderia ser responsável por esse choro.
Jamais pensei que meus  ALUNOS DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS  fossem chorar por minha saída.
Preocupado com o que eu diria paraeles como motivo, preferi a verdade.  ESTOU SAINDO PORQUE NÃO CONSIGO ME SUSTENTAR NA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS.  Como são crianças, muitas não entenderam o que eu queria dizer e me responderam novamente com o choro mais desolador que já vi ou causei em toda a
minha vida.
 “PROFESSOR NÃO NOS ABANDONE”!
A criança não entende a opção que nós professores fazemos quando abandonamos a sala de aula. Uma de minhas alunas gritou: “Vou me mudar para a escola onde o senhor vai continuar como professor”. Nessa hora engasguei o choro e me perguntei como poderia ser isso? Se a maioria de nós no Brasil e na  REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS  não dispomos de recursos para bancar o ensino privado.
Algumas crianças se puseram na porta e tentavam impedir minha saída, sem palavras e assustado com o choro e
o pedido de que não as “abandonasse”, restou-me recolher na solidão de meu objetivo racional e deixar a sala com crianças chorosas como nunca vi a se despedirem com o olhar que jamais esquecerei, do professor que  NÃO CONSEGUIU SE SUSTENTAR NA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS.     
Eu poderia recolher-me na vaidade, em pensar que sou um bom professor e que vou conseguir o melhor para mim.
Entretanto, sei que hoje a exemplo do que ocorreu comigo,  DEZENAS DE OUTROS PROFESSORES DEIXARAM A REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS POR NÃO CONSEGUIREM SE SUSTENTAR, ASSIM COMO TAMBÉM DEZENAS DE CRIANÇAS CHORARAM AO SE DESPEDIREM DE SEUS PROFESSORES.
Resta-me na revolta implorar a todos os mineiros e brasileiros que lerem essa carta.
PELO AMOR DE DEUS! NÃOACREDITEM NA EDUCAÇÃO FAZ DE CONTA DO GOVERNO DE MINAS GERAIS. O ESTADO FAZ DE CONTA QUE REMUNERA SEUS PROFESSORES, PROFESSORES INFELIZMENTE FAZEM DE CONTA QUE ENSINAM, ALUNOS FAZEM DE CONTA QUE APRENDEM E ATORES GLOBAIS FAZEM DE CONTA QUE FALAM DA MELHOR EDUCAÇÃO DO PAÍS.
O episódio dessa carta ocorreu NO DIA 18 DE ABRIL DE 2013 NA ESCOLA ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO EM BELO HORIZONTE. Infelizmente ocorreu também em dezenas de Escolas do Estado de Minas Gerais.
ENQUANTO O GOVERNO DE MINAS PAGA MILHARES DE REIAIS A ATORES GLOBAIS PARA MENTIREM SOBRE A EDUCAÇÃO NO HORÁRIO NOBRE, NOSSAS CRIANÇAS CHORAM OS SEUS PROFESSORES QUE ESTÃO SAINDO PORQUE NÃO CONSEGUEM MAIS SE SUSTENTAR NO ESTADO.    
Prof. Juvenal Lima Gomes    

EX-PROFESSOR DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS 

terça-feira, 23 de abril de 2013

Algumas fotos

 Esse é o roadstar do Jumento Celestino

 Texto interessante.
 Nunca pensei q fosse ver isso em sp.
 hmmm, tá escrito Buffet, ou, ao menos, era essa a intenção.
 Pêga no ato.
 Tá bom, éramos nós dois, confesso.
 Olha pra onde vão os livros dos alunos.
 Verifiquem TODOS os valores, e não só os 2º, 3º e último.
 Torta gostosa.
 Frase boa.
 Lindo prato.
Só 'ele' pode entrar kkk