quinta-feira, 30 de abril de 2009

Dê água pro vovô


Falta de Líquidos na Terceira Idade.

Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de
Medicina, lanço a pergunta:
"Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?"

Alguns arriscam: "Tumor na cabeça? "
Eu digo: "Não".
Outros apostam: "Mal de Alzheimer?"
Respondo, novamente: "Não".

A cada negativa a turma espanta-se. E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns:
- diabetes descontrolado;
- infecção urinária;
- a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.

Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos. Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito), coma e até morte.

Insisto: não é brincadeira.
Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água.
Na adolescência, isso cai para 70%.
Na fase adulta, para 60%.
Na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água.
Isso faz parte do processo natural de envelhecimento.
Portanto, de saída, os idosos têm menor reserva hídrica.

Mas há outro complicador:
mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.

Explico:
Nós temos sensores de água em várias partes do organismo. São
eles que verificam a adequação do nível. Quando ele cai, aciona-se
automaticamente um "alarme". Pouca água significa menor quantidade de sangue, de oxigênio e de sais minerais em nossas artérias e veias. Por isso, o corpo "pede" água. A informação é passada ao cérebro, a gente sente sede e sai em busca de líquidos.

Nos idosos, porém, esses mecanismos são menos eficientes. A detecção de falta de água corporal e a percepção da sede ficam prejudicadas. Alguns, ainda, devido a certas doenças, como a dolorosa artrose, evitam movimentar-se até para ir tomar água.

Conclusão:
Idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem
reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo.

Além disso, para a desidratação ser grave, eles não precisam de
grandes perdas, como diarréias, vômitos ou exposição intensa ao sol.
Basta o dia estar quente ou a umidade do ar baixar muito - como tem sido comum nos últimos meses. Nessas situações, perde-se mais água pela respiração e pelo suor.

Se não houver reposição adequada, é desidratação na certa.

Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.

Por isso, aqui vão dois alertas.

O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Bebam toda vez que houver uma oportunidade. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite.

Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!

Meu segundo alerta é para os familiares:
Ofereçam constantemente líquidos aos idosos.Lembrem-lhes de que isso é vital. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação. Líquido neles e rápido para um serviço médico.

Arnaldo Lichtenstein, médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Você é aquilo que come


Quando temos fome, qual o tipo de comida que procuramos?

Procuramos algum alimento que nos satisfaça ou algo que esteja ‘a um pacotinho colorido de distância’?

No momento em que vamos ao supermercado que fica perto de casa o que encontramos para comprar?

Geralmente encontramos uma lista quase infinita de pseudo-comidas que nosso organismo é culturalmente obrigado a digerir (em parte devido às propagandas exageradas e mal intencionadas das empresas de alimento), mesmo não precisando das químicas ali presentes, ou indo mais fundo, das quantidades absurdas das químicas. Isso sem falar dos conservantes, que a princípio deveriam servir para manter os alimentos frescos, mas que na realidade só conseguem conservar a sensação de peso e cansaço nos desavisados consumidores.

Aparentemente toda essa ‘cultura’ química absurda só tem uma cadeia de serventias: deixar os executivos das empresas alimentícias, mais ricos; aumentar a fila de atendimento no consultório médico do SUS e consequentemente elevar a venda de outros remédios e químicas do mercado.

Verifique se este cotidiano é a única coisa integral e verdadeira da sua vida, pois se for mesmo isso, está mais do que na hora de dar uma puxada no freio de mão e tornar a sua vida bem mais sadia.

Durante as aulas de hátha-yóga que leciono, sempre me perguntam se o yóga emagrece. Sempre respondo que existem dois fatores principais a respeito de perda e ganho de peso:

- Um deles é descobrir se existe algum aspecto hormonal relacionado a tireóide que talvez esteja atrapalhando os objetivos pessoais de ganho ou perda de peso;

- O outro fator importante é “O que te leva a comer é a fome ou outro sentimento?”

Dado pesquisado e até explicado por Freud: quando as pessoas vão comer, em muitas das vezes elas não procuram o alimento para saciar uma necessidade gerada pela queima de energia; elas comem para tentar anular alguma sensação que as esteja deixando ansiosas, seja essa sensação uma alegria, um projeto, uma tristeza, uma memória boa ou ruim etc.

Cada indivíduo é único em sua identidade, e também em suas formas de lidar com a ansiedade. Existem pessoas que ao ficarem ansiosas, comem compulsivamente. Em contra-partida, outras pessoas em situação de estresse intenso, simplesmente fecham a boca e param de comer. Tudo isto é (des)regulado pela glândula da tireóide, localizada na garganta e ouso afirmar que grande parte dessa situação pode ser sanada tomando alguns cuidados para a vida.

Considero muito preocupante a quantidade de revistas, jornais, matérias e livros que comentam a respeito de fórmulas maravilhosas que fazem emagrecer cinco quilos por semana. O problema maior, não é a venda dessas fontes de informação, mas sim o fato de que se elas estão sendo publicadas, significa que existe um público que as está comprando em busca da tal receita mágica.

Trabalho com pessoas que leem uma matéria, veem uma receita que funcionou com alguma artista famosa ou desconhecida, tentam fazer com que o mesmo efeito dê o resultado com elas e então a fórmula não funciona. Ficam nervosas, acham que tem alguma coisa errada com a receita e tentam ‘dar um jeitinho para reforçar’. Então a receita não funciona de novo. Ou pior, ela começa a funcionar, e por algum motivo que as pessoas não saibam, ela para de funcionar e os indivíduos voltam a ganhar peso talvez até mais do que queriam, conhecido como o efeito sanfona.

Chega não é? Poderia continuar falando a respeito desse tipo de comportamento por mais várias linhas, mas o que estou tentando demonstrar é que as pessoas que tem problemas com o peso, na realidade, podem ter um problema sério de baixa auto-estima e de ansiedade.

Em minhas aulas de hátha-yóga, sempre abordo a importância do respeito e amor próprio, tanto quanto o respeito e amor aos nossos próximos. Consigo ver nos olhos dos meus alunos os efeitos psicofísicos da prática, que tem sempre por objetivo utilizar o corpo de maneira consciente para almejar os benefícios físicos e, principalmente, psíquicos.

Utilizando metodologia lúdica, objetiva e responsável, por muitas vezes, no fim e no meio das aulas práticas, testemunho nos olhos de meus alunos uma expressão de felicidade, de ânimo, de alegria e de descanso dos problemas que os mesmos encontram fora de nosso espaço de aula, pois tais expressões, reafirmam alguns dos objetivos sutis da prática de hátha-yóga para o corpo, que compreendem lubrificar, reidratar, desintoxicar e desobstruir todas as vias de fluidos do corpo.

Ao final deixo como convite às pessoas que participem de uma aula de Hátha-Yóga da linha Clássica, e, como um brinde especial, os presenteio com duas receitas de comidas naturais que experimentei da Oficina da Semente, obras do Dr Carlos Peribanez González, autor das mesmas.

Namastê para todos e todas, uma ótima e feliz alimentação. (O ser que está em mim saúda o ser que está em você)

SUCO VERDE

Origem: Oficina da Semente

Processos: germinação, hidratação, liquidificação com biossocador, graduação de densidades e coagem

Rendimento: cerca de 300 ml

Ingredientes:

Horti: 1 pepino e/ou 1 abrobrinha e/ou 1 chuchu, 1 beterraba pequena e/ou 1 inhame e/ou 1 pedaço de abóbora, 1 cenoura

Fruti: 1 maçã tipo Fuji

Folhas: Três tipos ou mais de: couve, chicória, agrião, alface, repolho, acelga etc.

Sementes germinadas e castanhas hidratadas: Um ou mais tipos de: trigo, girassol, aveia, gergelim; e nozes, amêndoas, castanhas-do-pará

Temperos: hortelã, gengibre

Preparo

Germinação de Sementes: Deixar as sementes de molho durante 8 horas (à noite). No dia seguinte, escorrer a água e deixar as sementes em uma peneira ou escorredor, regando de 6 em 6 horas. No dia seguinte as sementes já terão um “narizinho” apontando, indicando a germinação.

Hidratação das castanhas e da linhaça: Deixar as castanhas e as sementes de linhaça de molho, durante a noite, em água. No dia seguinte, utilizar o suco.

No copo do liquidificador, colocar o pepino picado (e/ou abobrinha, e/ou chuchu) junto à hélice do aparelho. Em seguida colocar a maçã, o inhame picado (e/ou beterraba, e/ou abóbora). Ligar o liquidificador na primeira velocidade e socar com o auxílio da cenoura. O giro da hélice e a socagem formarão uma papa, que gira no sentido da hélice do liquidificador. A seguir, acrescentar as folhas, os temperos, e as sementes e/ou castanhas, batendo em velocidades maiores. Coar em coador de pano, preferencialmente de voil. Depois de coar, acrescente um fio de qualquer azeite extra virgem (linhaça, gergelim, castanha-do-pará) ao suco, para absorção das vitaminas lipossolúveis. Beber em seguida.

Chocolate Verde

1 abacate

4 colheres sopa de cacau em pó sem açúcar


3 colheres sopa de mel

1/2 a 3/4 de xícara de uvas passas hidratadas.

Bater tudo no liquidificador. O cacau tem um gosto forte, pois não tem açúcar nem a gordura que estamos acostumados a consumir; então, se quiser mais docinho, acrescente um pouco mais de mel.

Texto de Enrique Menezes
Revisado por Joana "Lady Bug" Marcondes

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Perseverança



Certa vez, dia 11/12/2008, uma amiga comentou comigo sobre o quanto ela era ou pensava ser perseverante.

Aqui vai um tributo a ela.

O nome do amigo a se procurar no youtube é Joseph Klimber.

domingo, 26 de abril de 2009

Talmud Antigo - Verdade Atual


"Cuida-te quando fazes uma Mulher chorar, pois Deus conta as suas lágrimas. A Mulher foi feita da costela do Homem, não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual, debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada".

O Talmud é uma compilação, de leis e tradições judaicas, sentenças dos rabinos baseadas na tradição oral e na Bíblia judaica (Tanakh)

Essa compilação do Talmud, eu recebi de dezembro de 2002 a fevereiro de 2003, porém, naquela época, eu já sabia o significado mais profundo desta premissa.

Infelizmente, não adianta retirar a responsabilidade das costas das mulheres e coloca-la nas costas dos homens. Pois isso é exatamente descobrir um santo para cobrir outro.

Uma relação tem nome pois quando ela acontece, ela se torna dever do casal, não só da mulher como também não só do homem, mas dos dois.

Quando um homem beija uma mulher pela primeira vez, nota-se a intencionalidade da relação pelo beijo. Se houve uma pequena parada no avanço do homem, a princípio pode-se imaginar isso como uma fraqueza ou incerteza de seus sentimentos. Porém, também é possível encarar essa singela freiada como uma pequena divisão de responsabilidades, afinal de contas, se o homem puder parar por uns momentos para compartilhar a decisão do primeiro beijo com aquela moça, não há nada de errado em pensar que este cara conseguirá dividir os problemas e as decisões com a mesma.

Tal texto acima é lindo e demonstra que o homem realmente deve tratar a mulher com o respeito que ela merece, porém, existe sempre um porém. O homem também deve ser respeitado, afinal de contas, de que adianta parar de destratar a mulher para colocá-la num pedestal, não é mesmo?

Aparentemente, o texto é claro. A mulher não foi feita para ser pisada, nem para ser superior, mas para ser levada ao lado do coração, como uma igual, e, se possível, sempre a acompanhando com o braço ao lado da cintura.

Muitos dos pedidos das orações devem ser ouvidos, mas há um que não poderá nunca ser atendido. Não se pede ou implora para uma pessoa te amar, afinal, não existiria o livre harbítrio se isso fosse possível. Mas é possível pedir para uma pessoa te respeitar. Isso, sempre será viável.

Última coisa, no talmud diz para tomar cuidado com o número de lágrimas que caírem das mulheres, mas lá, infelizmente, não diz que um homem só chora, quando todas as suas barreiras foram quebradas. Deveriam ser contadas, tais barreiras.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Bizarrices no divã



Uma menina que come lixo. Um garoto que pensa ser o Schwarzenegger. Psicólogos dispostos a dar uma de detetive e até a incentivar o surto do paciente. Bem-vindo ao mundo bizarro da psiquiatria
Álvaro Oppermann

Poucos casos vistos por Jon Carlson haviam tido um desfecho tão insólito quanto o de Trina, uma mulher com distúrbios afetivos causados pelo convívio com uma família desequilibrada. Nas sessões com o psiquiatra, Trina falava de uma tia doente – a única pessoa sensata na família – com quem queria reatar os laços. Mas os parentes não deixavam que as duas se encontrassem. O que estavam ocultando? Depois de semanas discutindo o problema,Trina procurou a polícia. Foi então que o mistério se desfez: a tia estava morta e "vivia" embalsamada junto à família.

Esse é só um dos casos psiquiátricos reunidos no livro The Mummy at the Dining Room Table ("A Múmia à Mesa de Jantar", inédito no Brasil), dos americanos Jeffrey Kottler e Jon Carlson. O trabalho reúne os casos mais curiosos de alguns dos psiquiatras mais famosos do mundo e se tornou um verdadeiro painel de esquisitices da alma humana.

Kottler e Carlson são adeptos de tratamentos bem menos ortodoxos do que aqueles usados no século 19, quando Freud desenvolveu a psicanálise. Freud usava um método conhecido como livre associação de idéias: o paciente senta-se no divã por dias, meses ou anos falando sobre suas neuroses e tudo o que, possivelmente, tenha a ver com elas. Dos sonhos às palavras ditas sem querer (o ato falho), tudo deve ser analisado.

Mas o tratamento de doenças mentais se adaptou aos tempos modernos. Novas terapias – que focam um só problema (sem gastar tempo com temas periféricos) – estão em voga. As técnicas atuais vão desde trocar o divã pela pista de corrida até eleger uma prostituta como mediadora de problemas conjugais. Os psiquiatras também não estão se levando tão a sério. Já não se importam em desenvolver amizade com os pacientes (coisa que Freud abominaria) ou usar técnicas tidas como charlatanices, como a hipnose. Os casos e soluções relatados em The Mummy... são um reflexo do mundo prático em que vivemos. E uma prova de que o homem segue sendo um bicho muito esquisito.


Titia é uma múmia

A família de Trina (no livro, todos os nomes de pacientes foram trocados) não era muito convencional. Sua cunhada, por exemplo, resolveu apresentar o namorado à família por meio de uma foto em que o rapaz aparecia de calças arriadas, exibindo o membro sexual ereto. Não foi um expediente muito ortodoxo para gerar boa impressão, mas, por incrível que pareça, funcionou. Numa família como essa, faz um pouco mais de sentido que um marido com remorso resolvesse mumificar a esposa morta.

Quando a tia de Trina começou a apresentar uma série de problemas de saúde que não respondiam à medicina tradicional, o marido passou a tratá-la com ervas caseiras e suco de limão. O tratamento acabou se revelando tóxico e matou a pobre mulher. Remoído pelo remorso e decidido a não ficar sem a presença da esposa, o tio decidiu mumuficá-la com a ajuda de um amigo dentista. Durante sete anos, a tia mumificada sentou-se à mesa durante as refeições da família e dormiu na cama, ao lado do marido.

Resultado do caso: Quem realmente conseguiu solucionar o problema foi a polícia, que descobriu o paradeiro da tia. Jon Carlson nunca mais ouviu falar da paciente e não se importou em confessar que isso o deixou chateado. "Às vezes as pessoas nos deixam antes que desejássemos ser deixados", escreveu. Já do tio da moça não faltaram notícias: depois de enterrar a esposa, ele passou nos testes psicológicos do Estado e manteve a guarda dos filhos. Algum tempo depois surpreendeu a todos novamente e assumiu seu relacionamento com o dentista embalsamador.


Prostituta de 82 Anos

O psiquiatra Jay Hailey é adepto da teoria "quanto mais gente melhor". Ele é um dos médicos pioneiros em terapia familiar e sempre achou que a roupa suja dos pacientes devia ser lavada pelo máximo de pessoas envolvidas nos casos. Foi por isso que insistiu para que o casal que ele estava atendendo trouxesse a mãe do rapaz – motivo da discórdia familiar – para as sessões. Aparentemente, os hábitos da senhora de 82 anos deixavam o filho estressado e ele acabava descontando todo o mau humor na esposa. O casal a princípio não gostou da sugestão, mas não discutiu com o médico. Na sessão seguinte, quando a mãe apareceu, o doutor Hailey entendeu o porquê de tanta resistência. Aos 82 anos, ela ainda trabalhava como prostituta, atendendo a uma clientela que combinava a velha guarda com garotões interessados em experiências diferentes. E tudo isso dentro de casa.

Resultado do caso: Apesar dos pesares, o casal tinha um grande respeito pela octogenária. Em poucas sessões conjuntas, Jay Hailey elevou a senhora a mediadora nas brigas do casal, intervindo em favor da nora. O filho, por sua vez, conseguiu que a velha prostituta abrisse mão de um costume antigo: nunca mais atendeu seus clientes nos horários em que os netos iam visitá-la.


Exterminador do futuro

Jason, um garoto de 19 anos, estava sendo treinado por sua comunidade religiosa para atuar como missionário no Terceiro Mundo. O programa preparatório era marcado por muita pressão e, quando ele se viu forçado a aprender uma língua estrangeira em oito semanas, surtou e começou a ter delírios. Ficou paranóico. Isso motivou sua internação numa clínica, da qual insistia em fugir. "Meu nome é Terminator. Minha missão é libertar John Connor", disse ao se apresentar a Scott Miller, seu médico. A primeira tarefa do psiquiatra foi convencer Jason de que ele não era o Exterminador do Futuro. A solução encontrada foi engenhosa. Depois de algumas visitas ao rapaz, Scott Miller surpreendeu-o. "Eu sei quem você realmente é. Seu nome é Arnold Schwarzenegger." A frase apanhou o garoto desprevenido. "Como você sabe quem eu sou?" O psiquiatra, sem se intimidar, continuou na ofensiva. "Como você prefere ser chamado?" "Arnold", respondeu Jason. "Arnold, você é obviamente um grande ator, mas precisa de um papel que o desafie", argumentou Miller de forma persuasiva. Jason se inflou de orgulho. "Eu sei disso. O problema é que os picaretas de Hollywood sempre me dão o mesmo tipo de papel." "Bem, eu tenho um papel mais difícil para você", continuou o doutor. "É o papel de um paciente de um hospital psiquiátrico. Você vai ter de participar das atividades com os outros pacientes e falar dos seus problemas. E o mais importante: nada de tentar escapar".

Resultado do caso: Aos poucos, com auxílio de medicação pesada, Arnold, o ator, voltou a ser Jason, o quase missionário. Com a supervisão de Scott Miller, retornou ao convívio na comunidade a que pertencia. Os religiosos, no entanto, temendo um novo surto psicótico, aposentaram o rapaz.


Na cama com papai

A primeira coisa que o psiquiatra sul-africano Arnold Lazarus notou quando a nova paciente entrou no consultório foi sua ansiedade. E ela não levou mais de uma sessão para revelar o problema que a atormentava: estava tendo um caso com o pai. Abandonada por ele na infância, resolveu procurá-lo depois de 30 anos. A paciente, na faixa dos 40, era casada e tinha filhos. O pai, com mais de 70, estava no quarto casamento. A química sexual entre ambos foi instantânea. "O melhor sexo da minha vida", disse a mulher sobre o pai setentão. Nunca antes tivera tantos orgasmos múltiplos. Além disso, o velho homem era infatigável e os encontros se tornavam cada vez mais comuns. A paciente resolveu procurar o médico quando o complexo de culpa se tornou insuportável. Lazarus fez uma recomendação que muitos de seus colegas, mais tarde, consideraram extravagante e inapropriada. "Ele pode ser seu pai biológico, mas não representa uma figura paterna", disse Lazarus para tranqüilizar a paciente.

Resultado do caso: A absolvição psicológica atenuou o drama de consciência da paciente. "Uma conduta que provoca desaprovação social não faz de ninguém um ser desprezível", diria depois o médico. Sem culpas, ela passou a exigir presentes caros do amante, entre eles um automóvel de luxo. Depois, deu-lhe um pé na bunda. "Foi uma forma de puni-lo pelo abandono", explicou Lazarus. E como ela explicou ao marido a procedência dos presentes? "É o tipo de coisa que pais culpados fazem", disse.


Adorável vaquinha

Quando era um médico da saúde pública em início de carreira, durante os anos 70, Jeffrey Kottler recebeu um pedido estranho de Manny, um jovem trabalhador rural do estado de Ohio, nos Estados Unidos. "Doutor, eu quero que o senhor corte fora o meu nariz", disse. Ao investigar o porquê do pedido, Kottler descobriu que seu paciente sentia cheiro de estrume por toda a parte. "O senhor não está sentindo?" Mas não havia cheiro nenhum. Sabendo que o problema não estava no nariz do paciente, Kottler começou a interrogá-lo sobre sua vida pessoal e descobriu que o rapaz não tinha tido muita sorte com as mulheres durante a vida. Desiludido, acabou se tornando muito afeiçoado a Mertel, uma vaca da fazenda em que trabalhava. Mas muito afeiçoado mesmo! E, na hora de praticar seu amor, Manny costumava usar a escada de consertar cercas da fazenda para escalar a vaquinha. O problema é que o contato tão íntimo com a quadrúpede fazia com que Manny sentisse cheio de estrume todo o tempo, por toda a parte.

Resultado do caso: Kottler não teve que fazer esforço algum para dissuadir Manny da idéia de cortar o nariz. Depois de três sessões, o paciente contou que havia chegado a uma solução para o problema: ele começou a usar uma colônia bem forte, que encobria o odor de estrume. Largou o tratamento e é bem provável que ainda seja feliz ao lado de Mertel.


Detetives da memória

Descobrir o paradeiro de objetos desaparecidos costuma ser trabalho de detetives, não de terapeutas. A menos que eles sejam peritos em hipnose. No início dos anos 80, o médico Ernest Rossi teve que ajudar Mary, uma velha senhora com problemas de memória, a lembrar onde escondera os ingressos da família para um show do Michael Jackson. Bastou uma sessão de hipnose para descobrir que os ingressos tinham sido colocados por Mary detrás dos jogos de lençóis, no armário, seu "esconderijo sagrado" na casa.

Já a terapeuta Pat Love ajudou Marvin, um adolescente, a recuperar seu emprego numa lanchonete. Ele havia sido acusado de desviar dinheiro do caixa. No transe, o garoto conseguiu lembrar em detalhes vívidos tudo o que tinha acontecido enquanto ele atendia o caixa no seu turno. De repente, Marvin viu a si mesmo se afastando do caixa para colocar no forno alguns pães de hambúrguer e pedindo a Carl, seu colega de trabalho, que atendesse um cliente. O que não tinha sido registrado conscientemente apareceu de forma cristalina no transe: na hora de dar o troco, Carl aproveitou para colocar um punhado de dólares no bolso.


Patricinha de luxo

O psiquiatra William Glasser, de Los Angeles, estava acostumado a atender patricinhas de Beverly Hills, a maioria delas com problemas de anorexia. Mas sua nova paciente não se enquadrava no estereótipo. Em primeiro lugar, ela comia bem. O único problema estava no cardápio: ela gostava de comer lixo. O que mais lhe divertia era revirar as latas de lixo do bairro chique em que morava e encontrar restos que pudessem lhe servir de almoço ou um simples lanchinho. Glasser não precisou de muito tempo para constatar que o paladar pouco usual era fruto da vontade da jovem de chocar a mãe, uma fanática por limpeza. Glasser – que nos anos 70 escreveu um livro chamado Vício Positivo, no qual advoga a tese de que um vício ruim pode ser curado pela adoção de um vício bom – resolveu aplicar sua teoria na garota. Assim, concordou em atendê-la, mas não no seu consultório. Duas vezes por semana eles se encontravam na pista de corrida onde ele praticava o seu jogging matinal. A sessão acontecia durante a corrida.

Resultado do caso: Aos poucos, ela deixou de manifestar sua compulsão por lixeiras. Em lugar disso, transformou-se numa maníaca por fitness.


Às vezes não é nem o cliente nem o psiquiatra quem resolve um caso, mas a Igreja. Um paciente católico da psiquiatra Domeena Renshaw não conseguia ter relações sexuais com a segunda esposa. Domeena sugeriu que o senhor, que era diabético, utilizasse injeções para induzir quimicamente as suas ereções (o caso aconteceu antes do Viagra). Ele, no entanto, mostrava-se arredio ao tratamento, mesmo com todo apoio da esposa. O imbróglio se resolveu quando a Igreja Católica reconheceu a anulação do seu primeiro casamento. O seu pênis precisava dessa permissão para trabalhar.

Outras vezes, o melhor é reconhecer que um caso sem solução está solucionado. Helga, uma iugoslava insatisfeita, fingiu se enforcar no porão da casa para chamar a ateção do marido. Ainda assim, ele só foi ver o que aconteceu seis minutos depois. Susan Johnson, especialista em terapia familiar, ajudou a desmanchar o relacionamento falido.

E até um desastre pode significar uma luz no fim do túnel. Foi o que aprendeu o terapeuta Len Sperry com o Coronel (como fazia questão de ser chamado), um militar de alta patente na Califórnia, que não se achava macho o suficiente e, por isso, não conseguia ter relações sexuais com a esposa. Apesar das várias sessões de terapia, foi uma operação de vasectomia malsucedida que resolveu seu problema. Por alguns dias depois da intervenção cirúrgica, os testículos do paciente ficaram tão inchados que atingiram o tamanho de uma bola de futebol. Estranhamente, isso deu um novo senso de poder ao militar, que o fez voltar à ativa na cama.


Na livraria:

The Mummy at the Dining Room Table - Jeffrey Kottler e Jon Carlson, Jossey-Bass, EUA, 2003

Matéria retirada da revista Super Interessante de Abril de 2004

Como fazer um macho alfa ter olhos pra uma só mulher


Retirado do site do IG, do post Macho Alfa.

Filomena, se eu soubesse esta resposta, estaria rico. Ou talvez ainda com a minha primeira namorada (daí concluo que é bom não saber). Mas vou tentar ajudar: é possível, sim, um macho alfa só ter olhos para mulher. O que acho praticamente impossível é isso durar a vida toda. No momento da paixão, existem grandes chances de o cara só ter olhos para aquela mulher. Sim, isso acontece. Alguns caras perdem a cabeça por dinheiro, alguns por causa do trabalho, alguns pelo time de futebol, alguns por qualquer besteira. Mas TODOS os caras já perderam a cabeça por causa de uma mulher, pelo menos uma vez na vida. Quem falar que não está mentindo.

Mas, ao mesmo tempo em que perdemos a cabeça por causa de um rabo de saia, não temos tanta dificuldade assim em perder o interesse em uma mulher após um tempo e voltar nossas atenções e olhos para outra. Por que isso? Porque o ser humano precisa do novo, mas, principalmente, o homem precisa do novo.

Para voltar à sua pergunta: como fazer para um macho alfa ter olhos para apenas uma mulher? Eu arriscaria uma: ela não virar mulher dele. As mulheres que nunca saem da nossa cabeça são as que não tivemos ou as que não terminamos as histórias com elas. Acho que isso vale para as mulheres também (em relação aos caras).
Aí você vai dizer: “Mas eu não quero ser um amor mal resolvido, não realizado ou até platônico (vou usar esta expressão porque todo mundo entende) de alguém.” Pois é. Este é o segredo.

Todas as mulheres ou, pelo menos 99% delas, por mais duronas e orgulhosas que sejam, por mais que maltratem os caras, etc, querem casar. Pode não ser nos moldes tradicionais, mas todas sonham com o “felizes para sempre”. O problema é que quando elas conseguem prender um de nós, esquecem de cultivar a coisa para que o homem nunca saia em busca do novo. Elas precisam proporcionar o novo em casa, com frequência, assim como os homens também precisam (e não é só sexo). Isso transforma o casamento em um esforço contínuo e mútuo sem fim, que muitas vezes dá mais trabalho do que trabalhar.

Uma consequência do casamento é que 97% das mulheres (este número é comprovado cientificamente) querem mandar no cara, na relação, na agenda dele… e este é o primeiro passo para a destruição. Tem uns caras que aceitam e parecem não ter problemas com isso. São os paus mandados. Conheço alguns. Destas relações saem as festas de bodas de ouro.

Como viver 30 anos ao lado de alguém e olhar para a pessoa como se fosse a primeira vez? Cara Filomena, esta é a pergunta de US$ 1 milhão. “Existe vida após a morte?” Alguns vão dizer que sabem a resposta, mas nunca haverá a verdade absoluta.

Para não dizer que não dei nenhuma dica, conversei com alguns caras (priorizei os casados) e listo algumas atitudes que podem ajudar muito ou são, pelo menos, o caminho do sucesso com a maioria dos homens:

1 – Não marque compromissos sem consultá-lo nem tente obrigá-lo a fazer coisas que não gosta o tempo todo;

2 – Não decida coisas sobre a casa, o futuro ou a vida dos dois sozinha;

3 – Cuide da aparência e tente sempre estar bonita, atraente, etc;

4 – Não seja monotemática e interesse-se pelas coisas dele, se ele assim quiser;

5 – Tente se dar bem com os amigos dele e não promova uma guerra se ele vai jogar bola, tomar cerveja com os amigos ou ver um show de rock;

6- Evite a rotina no sexo e tente propor desafios que satisfaçam vocês dois;

7 – Não se encoste financeiramente nele; isso vira outro tipo de relação, não é mais namoro/casamento;

8 – Controle a intimidade; feche a porta ao ir ao banheiro. Não espere que ele morra de tesão após te ver sentada no vaso várias vezes;

9 – Não espere um homem muito organizado. Um homem muito organizado é nerd, chato ou não é homem;

10 – Evite discutir a relação, principalmente se for por qualquer bobagem. ODIAMOS discutir a relação. Se quiser ter este papo, tenha certeza de que o momento é oportuno. Caso contrário, só vai piorar as coisas.

E boa sorte!

Abs,

domingo, 12 de abril de 2009

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Traduções


More than words.
Extreme

Saying I love you
Is not the words I want to hear from you
Its not that I want you
Not to say, but if you only knew
How easy it would be to show me how you feel
More than words is all you have to do to make it real
Then you wouldn’t have to say that you love me
‘Cos I’d already know

What would you do if my heart was torn in two?
More than words to show you feel
That your love for me is real
What would you say if I took those words away?
Then you couldn’t make things new
Just by saying I love you

More than words

Now I’ve tried to talk to you and make you understand
All you have to do is close your eyes
And just reach out your hands and touch me
Hold me close don’t ever let me go
More than words is all I ever needed you to show
Then you wouldn’t have to say that you love me
‘Cos Id already know

What would you do if my heart was torn in two
More than words to show you feel
That your love for me is real
What would you say if I took those words away
Then you couldnt make things new
Just by saying I love you

More than words

Mais que palavras
Dizer “Eu te amo”
Não são as palavras que eu quero ouvir de você
Não é que eu queira que você
Não as diga, mas se você apenas soubesse
O quão fácil seria mostrar-me como se sente
Mais que palavras é tudo que precisa fazer para tornar real
Então você não precisaria dizer que me ama
Pois eu já o saberia

O que você faria se meu coração fosse cortado em dois?
Mais do que palavras pra me mostrar como se sente
Que seu amor para mim é verdadeiro
O que você diria se eu tirasse essas palavras de você? Então você não poderia inventar coisas novas
Ou só ficaria dizendo “Eu te amo”

Mais que palavras

Agora que eu tentei falar com você e fazer te entender
Tudo o que você tem que fazer é fechar seus olhos
E apenas esticar suas mãos e me alcançar
Me segure e nunca me deixe ir
Mais que palavras é tudo que eu precisei que você mostre
Então não teria que dizer que me ama
Pois eu já o saberia

O que você faria se meu coração fosse cortado em dois?
Mais do que palavras pra me mostrar como se sente
Que seu amor para mim é verdadeiro
O que você diria se eu tirasse essas palavras de você? Então você não poderia inventar coisas novas
Ou só ficaria dizendo “Eu te amo”

Mais que palavras


When you say nothing at all.
Ronan Keating

Its amazing how you can speak right to my heart
Without saying a word, you can light up the dark
Try as I may I could never explain
What I hear when you don’t say a thing

The smile on your face lets me know that you need me
There’s a truth in your eyes saying you’ll never leave me
The touch of your hand says you’ll catch me when ever I fall
You say it best..when you say nothing at all

All day long I can hear people talking out loud
But when you hold me near, you drown out the crowd (the crowd)
Try as they may they can never define
What’s been said between your heart and mine

Chorus x 2

The smile on your face
The truth in your eyes
The touch of your hand
Lets me know that you need me..

Chorus

(you say it best when you say nothing at all
You say it best when you say nothing at all..)

Quando você não diz absolutamente nada

É incrível como você consegue falar diretamente com o meu coração
Sem dizer uma palavra, você ilumina a escuridão
Pelo tanto que tentei, nunca poderia explicar
O que ouço quando você não diz nada

O sorriso em seu rosto me permite saber que precisa de mim
Tem uma verdade em seus olhos dizendo que nunca me deixará
O toque em sua mão diz que me segurará quando quer que eu caia
Mas você o faz melhor... quando não diz absolutamente nada

O dia inteiro eu ouço as pessoas pensando em voz alta
Mas quando você me segura perto, você afoga a multidão (a multidão)
Pelo tanto que tentaram nunca poderiam descobrir
O que vem sendo conversado entre seu coração e o meu

Refrão x2

O sorriso em seu rosto
A verdade em seus olhos
O toque em sua mão
Me permite saber que você precisa de mim...

Refrão

(Você o faz melhor quando não diz absolutamente nada
Você o faz melhor quando não diz absolutamente nada..)


Wherever you will go
The Calling

So lately, been wondering
Who will be there to take my place
When I´m gone you´ll need love to light the shadows on your face
If a great wave shall fall and fall upon us all
Then between the sand and stone, could you make it on your own?

If I could, then I would,
I´ll go wherever you will go
Way up high or down low, I´ll go wherever you will go

And maybe, I´ll find out
A way to make it back someday
To watch you, to guide you, through the darkest of your days
If a great wave shall fall and fall upon us all
Then I hope there´s someone out there
Who can bring me back to you

Chorus

Run away with my heart
Run away with my hope
Run away with my love

I know now, just quite how,
My life and love may still go on
In your heart, in your mind, I´ll stay with you for all of time

Chorus


Onde quer que você vá

Então ultimamente, venho me perguntando
Quem estará lá pra tomar meu lugar
Quando me for, você precisará de amor pra iluminar as sombras de seu rosto
Se uma grande onda tiver que vir e cair sobre todos nós
Então entre a areia e a pedra, conseguiria se virar por si mesmo?

Se eu pudesse, então iria
Vou onde quer que você vá
Do mais alto ao mais baixo, irei onde quer que você vá

E talvez, eu descubra
Um jeito de voltar algum dia
A observar-te, guiar-te, pelos mais escuros dos seus dias
Se uma grande onda tiver que vir e cair sobre todos nós
Então eu espero que haja alguém lá fora
Pra me trazer de volta pra você

Refrão

Corra com meu coração
Corra com minha esperança
Corra com meu amor

Agora sei, e como sei,
Minha vida e amor podem ainda continuar
Em seu coração, em sua mente, ficarei contigo por todos os tempos

Refrão