quarta-feira, 29 de maio de 2013

Retirado de um blog

 

Oi, pessoal. Tudo bem? Espero que sim.
Em meu último artigo sobre as greves, apontei a violência nas escolas como um dos fatores dos professores se queixarem. Ironicamente na mesma época em que escrevi o texto, um caso de agressão ocorreu no colégio Santos e umprofessor agrediu um garoto no Rio de Janeiro. Infelizmente, não é de hoje que isto acontece, como podemos ver. Aí tive que parar pra pensar e procurar onde isto começou, quem são os culpados e o que podemos fazer. Algumas notícias me ajudaram a ver como estão as condições atuais e sei que a minha opinião pode soar um pouco agressiva, então peço que leiam com o mesmo olhar crítico que tive que usar pra escrever este texto.
Primeiro gostaria de esclarecer dois pontos: vou dividir este artigo no que considero o contexto histórico e depois vou pro atual. Vou ser obrigado a sair da jurisdição escolar e mostrar a quem lê que não é a escola que fomenta esta barbárie e sim todas as partes envolvidas, além de falar sobre suas diversas categorias: a social onde o aluno não assume o compromisso com o estudo, a verbal onde o aluno procura ofender o professor pessoalmente ou virtualmente e por último a física, que dispensa explicações. Estamos entendidos? Então vamos começar.
Onde começou: segundo um levantamento histórico, nos anos 70 a escola era reservada a elite que podia pagar ou que o filho estudava pra entrar na escola. Só que nesta época com a industrialização do país, começaram os movimentos de inclusão (opinião minha: pra ter onde deixar os filhos dos operários. No bairro da Mooca, em São Paulo, há uma fábrica de rótulos de cerveja de frente a um colégio). Lembro até uma vez que li um texto quando era criança sobre um garoto que queria estudar e ver “as letras saindo redondinhas da ponta do lápis”. Esta ideia assim como a de estudar para entrar na escola e de se manter lá como diria o corvo do Edgar Allan Poe... NUNCA MAIS.
Calma, pessoal. Não estou querendo dizer que a população pobre é responsável pela violência escolar. Há muito colégio até hoje onde a diferença de desrespeito está entre uma caixa de som com funk ou rap e um tablet com Angry Birds. O que quero dizer é o seguinte: a população pobre deixou de precisar lutar por algo que queria e que sabia que só podia obter com esforço. E todos nós sabemos que coisas fáceis não são valorizadas. Na ditadura, podíamos ser presos dependendo dos livros que tivéssemos em casa. Hoje temos um grande número de livrarias, sebos e bibliotecas. O que falta são freqüentadores que não procurem as pérolas aos porcos dos best sellers, gibis ou mangás.
Espero ter esclarecido o que vi em pesquisas sobre o meio histórico. Agora vou entrar no meio atual onde coloco a minha opinião com base em pesquisa e observação. Vamos aos culpados:
Pais / responsáveis: sim, eles são culpados. Muitas vezes já vi casos que alunos saíam na porrada e diziam “mas meu pai disse que se alguém levantar a mão pra mim, eu tenho que devolver”. O problema é que “pai-asso” não se toca que uma hora o filho pode encontrar um aluno mais forte que quando devolver vai ser pra derrubar. E aí cai a culpa no professor não ter apartado a briga. Aprendam uma coisa: nas faculdades não temos aulas de Metodologia do Conflito, Prática em Apartar e Paulo Freire jamais escreveu “é dever do educador impedir que os educandos se matem”. Sempre peço aos alunos para procurarem as autoridades da escola (professor, inspetor, diretor, etc) para comunicarem conflitos e não para serem os justiceiros. E se não sabe educar o seu filho, pra quê o colocou no mundo? Nem venham colocar a culpa em Deus porque preservativos e anticoncepcionais estão aí pra isto. A nossa sociedade é formada por pais ignorantes de tais meios e irresponsáveis, que hoje em dia mandam o filho para escola para poderem trabalhar, para não ficarem com eles em casa ou porque os políticos e a mídia colocaram na cabeça deles que educação escolar e educação civil são a mesma coisa. Aprendam de uma vez por todas: pais EDUCAM. Professores ENSINAM. E pra completar, avaliem o que filho de vocês gostam. É cada coisa incentivadora a violência que vocês nem imaginam.

(nota: estou ciente da desestrutura familiar que atualmente temos. Porém sou do tipo que crê que há diferença entre a impossibilidade de um ato e o bode expiatório)


Mídias: com a popularidade do computador, há muitos sites de entretenimento do mundo jovem que expõem o ato de desacatar um professor como algo divertido e ousado. E quando você reclama de algum deles, falam “que é tudo brincadeira”. Mas cá entre nós, qual é o discernimento de um garoto de 12 anos, por exemplo? Eles veem listas como esta e acham engraçado.
Sociedade: em parceria com a mídia e o governo, ela cria parâmetros e formula estereótipos. Os alunos se sentem marginalizados e aprendem a agir a margem da sociedade com malícia, algazarra e sem se importar com os próprios atos ou com o próximo. Uma vez tive uma discussão com uma aluna e disse que eles não podem ver uma bronca que já gritam agitando confusão. Uma delas disse “ah e o que você quer que eu faça? Que eu a console?” e eu disse “não. Só quero que fique quieta”. Ela não falou mais nada, contudo se fosse dizer ia dizer a coisa mais comum de uma sociedade que se faz de cão sem dono: “ai, professor...”.
Alunos: não adianta vir me dizer que um garoto não tem consciência de seus atos porque é inadmissível que aos 16 anos ele possa votar e dirigir, mas não pode responder por tentar matar um professor. Como eu disse antes, eles criam seus artifícios para sobreviverem no mundo cão em que vivemos, estipulam suas regras, suas crenças, valores, heróis e como agir (já vi alunos que brincam de dar socos uns nos outros. Só que no fundo dá pra ver que eles têm a ideologia do “descontar”. Então se uma hora um deles acerta um golpe forte, é dever do outro devolver na mesma moeda). Como os adultos estão ocupados demais dando casa e comida pra muitos deles por aí, eles têm total liberdade e espaço pra agir. E quando você reclama, falam que “isto vem no tempo certo”, “que você não pode tirar a juventude de um jovem”, etc. Até parece que esqueceram que hábitos são criados com práticas. E disciplina e responsabilidade não se adquirem da noite pro dia.
Governo: o mais poderoso agente causador da violência nas escolas, em minha opinião. Os políticos em maior e menor grau só foram eleitos por alianças e precisam mantê-las, aprovando projetos e ementas que nem fazem ideia de como funcionam (já vi político que não sabe nem o que quer dizer a sigla Enem!). E neste meio tempo pela ignorância do não saber, distorcem palavras de estudiosos como Paulo Freire, alegando que a escola é lugar de educação e não entendem o que eu disse antes sobre escola ser lugar de APRENDER. Quem nunca ouviu aquele velho bordão “você não tem educação não? Vai pra escola pra quê então?”.
Como se não bastassem as leis absurdas distorcendo termos técnicos, o governo insiste em tirar o poder da escola em alegando que não se pode repudiar o aluno, pois isto gera a defasagem (e consequentemente, menor  verba para a educação escolar). O construtivismo faz com que mesmo depois de um xingamento, uma piada ou até mesmo uma agressão o professor tenha que dar aula para aquele aluno.
Apesar do tamanho deste artigo, espero que as pessoas que o acompanham tenham chegado até aqui. É triste ver que nem todo pai, mãe ou outro responsável conhece o meu trabalho aqui e não pode opinar. O texto pode soar como um tapa na cara de uns e outros já vão se sentir ofendidos e querer dizer “mas eu dou educação pro meu filho” e derivados. Eu não estou culpando o leitor ou o pai de quem não leu o meu texto. Culpo todas as camadas que colaboram pra que a violência fique cada vez pior. Claro que com a globalização e o mundo moderno em que vivemos, para alguns a escola tem que se fazer atrativa ao aluno e buscar se aproximar dele... mas como fazê-lo adequadamente sem ferir princípios éticos? E quem afinal o salvador da pátria? O governo que quer ajudar o aluno através do professor ou os pais, mídia e governo que exclui em parceria com a sociedade? Contem quantos estão de cada lado e poderão chegar a uma resposta.
Obrigado a todos(as).

Ignorância e falta de educação

Ignorância e falta de educação são as marcas de uma geração de adolescentes

Caso você não o conheça, vou apresentá-lo. O pianista André Mehmari é um dos maiores pianistas do Brasil atualmente, um músico/arranjador/compositor/multiinstrumentista que tem como principal qualidade, além de sua técnica primorosa, o trânsito fácil e livre que consegue estabelecer entre os universos da música erudita e da música popular brasileira e o jazz. Ele chegou a vencer umPrêmio Visa de MPB Instrumental e vários concursos de composição erudita, já tocou ao lado de grandes cantoras como Ná Ozzetti e Mônica Salmaso, e tem seis discos lançados, todos excelentes. Você pode assistir abaixo dois exemplos desta competência instrumental:
Bem, feitas as apresentações, vamos ao motivo que me levou a escrever a respeito dele hoje, mais precisamente, a uma terrível experiência pela qual ele passou e que dá bem a medida dos tempos em que vivemos hoje. Peço permissão para colocar abaixo o texto que ele escreveu em sua página no Facebook. Leia com atenção, por favor...
“Há uns dias participei como convidado especial de um projeto musical educacional, para jovens de escolas públicas, de 10 a 12 anos, aqui perto de São Paulo. Levaram uma ótima banda, fizeram um roteiro bem bolado e caprichado com atores de primeira, e na segunda parte, a pedido da produção, entrei no palco, feliz da vida para falar de (Ernesto) Nazareth e anunciar as canções que se seguiriam.
Ao som de berros e injustificáveis vaias irracionais, ouvi toda sorte de grosseria: ‘sai daí, filho da puta!’ ‘Vai tomar no ...!’, Vai se f....!’
Fiquei um tanto cabisbaixo, mas segui quase firme. Com muito orgulho, falei um pouco desta música. Acompanhado por um supermúsico amigo - o percussionista e compositor Caito Marcondes -, toquei desconcentrado e ainda estupefato uma suíte de maxixes ‘nazarethianos’ abraçando uma ária de opera. É, eu queria falar para eles desta coisa bonita da Musica, de não ter fronteiras, a não ser na cabeça de medíocres e preconceituosos.
Mas a fronteira ali estava tão antes de qualquer pensamento, de qualquer diálogo. Tudo tão aquém de qualquer desenvolvimento, que abaixei a cabeça e levei mecanicamente a apresentação até o final, acreditando que se tocasse para um único par de ouvidos férteis naquela plateia de 600 jovens pessoas já teria valido meu esforço, minha confiança na vida.
Sei bem que educação é sempre desafio e que o Brasil encontra-se muito longe de ter estrutura e pessoal adequado.
Meu apelo aqui fica para os pais, que acreditam que a educação de um filho se dá na escola. Ela se dá principalmente em casa, neste nível fundamental da formação do caráter de um ser humano. Não coloquem filhos no mundo se não estão aptos e dispostos a dar uma formação cuidadosa e apaixonada a estes novos seres.
E estou farto deste discurso politicamente ‘soft-new-age-correto’ e praticamente inefetivo, de aceitar tudo e botar panos quentes em tudo que um jovem faz e diz. Acredito que ele tem consciência de seus atos e cabe aos mais experientes apontar problemas, olhar esta turma como nossos semelhantes que, em poucos anos, estarão ocupando importantes cargos e funções.
Educação é invariavelmente feita com amor e dedicação e estas são responsabilidades primordiais dos pais, depois da escola e da experiência. De qualquer maneira agradeço a oportunidade de tocar para aqueles jovens, mesmo tendo sofrido agressões que me ofenderam. Sei que aqueles que ouviram saberão me agradecer no futuro. E estarei plenamente recompensado e tranquilo!”
Quem acompanha o que escrevo neste honrado espaço sabe bem o que penso a respeito desta molecada nos dias atuais. Para quem não sabe, vou repetir numa boa: salvo raríssimas exceções, toda uma geração de adolescentes brasileiros se transformou em uma manada de asnos!
É isto mesmo o que você acabou de ler. Sem tintas douradas ou palavras suaves. A realidade nua e crua é exatamente esta. Quem é pai ou mãe sabe exatamente o que quero dizer. Nos dias atuais, professores se transformaram em seres com nervos em frangalhos, com o espírito esgotado e abalado por terem que lidar com pequenos bucéfalos, precocemente empurrados para a vala da ignorância por causa do meio em que vivem, seja a família, os amigos e até mesmo a própria escola.
Meninos e meninas são capazes de sugar o bom humor de quem quer que seja, tão rapidamente quanto as palavras ásperas, os gritos e a violência verbal que emanam de suas bocas sujas e cérebros já necrosados. Conversando com professores, a opinião é unânime: sala de aula é hoje um lugar onde reina a insanidade. Capacidade de cognição e momentos de sensibilidade por parte destes adolescentes é visto como um autêntico milagre de natureza divina.
E quero deixar claro: isto não tem nada a ver com classe social e poder aquisitivo! Há uma horda de adolescentes cretinos milionários, ricos, pobres e miseráveis. A burrice e a falta de educação não fazem distinção.
O que aconteceu com o talentoso pianista André Mehmari em um teatro municipal de Campinas, mais precisamente no bairro da Vila Industrial, é sintomático da total falta de educação e bons modos de toda uma geração. Basta dar uma olhada no meu perfil do Twitter para ver a quantidade de ofensas pesadas – e que se multiplicam como moscas – toda vez que escrevo a respeito de ídolos musicais desta garotada sem cérebro. Palavrões cabeludíssimos escritos por meninas que sequer tiveram a sua primeira menstruação e meninos que nem conhecem o significado do termo “punheta”. Dá vontade de fazer vasectomia no dia seguinte...
Infelizmente, a escola não é mais capaz de propiciar aquela camada de civilização que complementava a educação familiar. Basta ver a quantidade de vídeos que inundam o You Tube com cenas de violência contra professores, colegas de classe e funcionários para sacar que toda uma geração de jovens já encara o seu semelhante como um rival, um adversário a ser derrotado de qualquer maneira, nem que seja preciso ir armado para as aulas. O fato de nenhum destes pequeninos monstros não reconhecer a autoridade no ambiente escolar é o retrato inequívoco da falta de autoridade dentro de casa. Não reconhecer isto é negar a existência de qualquer parâmetro de civilidade.
E há outro problema, tão sério quanto este: a superficialidade imediatista que vê sendo imposta a todos nós diariamente pelos meios de comunicação. Em um País que teoricamente prima pela “diversidade”, cada vez mais somos esbofeteados por estratégias de marketing desenfreadas, que tentam nos obrigar a tomar a cerveja “X”, vestir a roupa “Y” e comprar o carro “Z” para que ninguém se sinta... diferente! É o fim da picada!
Precisamos acabar com este papo de que “povo não gosta de cultura e arte”, que vem nivelando a programação das emissoras de TV e rádio a níveis abaixo do rasteiro. Temos que acabar com esta conversa de que “tudo é arte”, disseminada por pseudointelectuais de padaria, que defendem a ideia de que as classes menos favorecidas intelectualmente produzam a sua própria “cultura” e deixem de olhar para o passado ou para outras vertentes de informação e conhecimento. Para estes palhaços com pinta de sociólogos da PUC, tudo bem que isto resulte nos “Naldos”, “Lek Leks” e “quadradinhos de oito” da vida, pois é “cultura de um povo”. Cultura uma ova!
Ah, o nome do tal projeto do qual André participava chama-se Ouvir Para Crescer. Que ironia nauseante, não?

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Curso Gratuito

CURSOS GRATUITOS DE ESCRITA FISCAL E DEPARTAMENTO PESSOAL ESTÃO COM INSCRIÇÕES ABERTAS NO CAT LUZ

São 80 vagas para moradores de São Paulo, com o ensino médio concluído ou a concluir. Cursos têm o objetivo de capacitar jovens de 16 a 20 anos de idade

Por: Andréa Garbim

Desde o dia 20/05, a Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE) e o SESCON estão com inscrições abertas para os cursos gratuitos de Departamento Pessoal e Escrita Fiscal. A parceria tem o objetivo de capacitar jovens de 16 a 20 anos. Desde sua implementação, em 2008, mais de 700 jovens foram capacitados para trabalhar nas áreas. São 80 vagas para jovens com ensino médio concluído ou a concluir, moradores da cidade de São Paulo. As inscrições vão até o dia 29/05, e podem ser realizadas, pessoalmente, no CAT Luz - Avenida Prestes Maia, 913, centro. Os interessados devem comparecer ao local com RG, CPF, comprovantes de endereço e de escolaridade.

A SDTE, por meio do CAT, oferecerá toda a estrutura física necessária para o andamento dos cursos e o SESCON-SP disponibilizará professores que vão ministrar as aulas e oferecer o material didático aos alunos. Nos dois cursos os alunos também terão aulas de conhecimentos básicos de português e matemática.

Sobre os Cursos

Departamento Pessoal: de 10/06 até 23/07, das 8h00 às 12h00
Conteúdo do curso: rotinas administrativas; noções de fluxo de caixa - atendimento ao cliente; atendimento telefônico; empregabilidade e empreendedorismo; informática nível básico; contrato de trabalho; empresas terceirizadas; autônomos; cooperativas; estagiários; domésticos; documentos necessários para admissão; contrato de Trabalho; declaração de dependentes; salário família; auxilio doença; imposto de renda; rendimento tributável; aposentadoria e cálculo de horas extras.

Nesta grade, os alunos adquirem conhecimentos teóricos e práticos necessários para executar as tarefas da área de Departamento Pessoal. Após a conclusão do curso, estarão aptos a elaborar contratos de trabalho, cálculos de rescisões, férias, FGTS, 13º salário, hora extra, adicional noturno e demais rotinas trabalhistas.

Escrita Fiscal: de 10/06 até 23/07, das 13h00 às 17h00
Conteúdo do curso: planejamento orçamentário; marketing pessoal; comunicação; redação empresarial; relações interpessoais; informática básica; escrituração fiscal; conceito sobre Pessoa Física e Pessoa Jurídica; Tributos; impostos; tributos diretos e indiretos; notas fiscais; tipos de empresas; operações e prestações interestaduais; regime de apuração do ICMS; Simples Nacional; fluxograma de escrituração fiscal e crime de sonegação fiscal.

Todos os alunos que tiverem frequência igual ou superior a 85% (assinada pelos parceiros), receberão certificado de conclusão – estando aptos a ingressar no mercado que corresponde a cerca de 80% das demandas nos escritórios contábeis de São Paulo.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Filho, você não merece nada e deveres da criança e adolescente

DEVERES
Cumprir regras e normas
Obedecer a ordens dos pais, familiares e professores
Participar da convivencia familiar e comunitária
Estudar e frequentar a escola
Respeitar todas as pessoas independentesde raça, cor, sexo, religião ou classe social
Praticar os bons costumes
Conhecer os valores da escola, da família, e da sociedade
Preservar os espaços públicos e meio ambientes
Procurar o conselo tutelar sempre que tiver dúvida sobre direitos e deveres a serem cumpridos.

Leia mais em: http://blog.clickgratis.com.br/paulodangelo/235507/DEVERES+E+DIREITOS+DA+CRIAN%C7A+E+DO+ADOLESCENTE.+.html#ixzz2sXffVWgj

http://clinicaalamedas.wordpress.com/2013/05/17/meu-filho-voce-nao-merece-nada/

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Inglês na ponta da língua.com.br


Dias atrás, em nossa página no Facebook, pediram para eu dar aqui noblog algumas dicas que sejam úteis para quem quer perder o medo de falar inglês. Intrigado com o oassunto, resolvi fazer três perguntas:
  1. Você tem medo de falar inglês?
  2. Por que você tem esse medo?
  3. O que você faz para vencer esse medo?
Recebi inúmeras respostas. Na maioria delas as pessoas diziam que têm medo de falar errado, medo de falar alguma bobagem, medo de ser julgado (avaliado) pela outra pessoa, medo de esquecer as palavras, medo de errar a pronúncia, etc. Foram várias as respostas. O interessante é que ninguém respondeu a terceira pergunta: O que você faz para vencer esse medo?
Então, decidi levar em conta minha experiência (como aprendiz, professor, autor e pesquisador) e compartilhar com vocês algumas dicas que podem ajudar. Mas, lembre-se que essas dicas só serão eficazes se você colocá-las em prática. Não adianta dizer “vou fazer isso” e nunca fazer. Também não adianta dizer “isso é legal” e não fazer nada. Dizer algo como “essa dica é boa” e não tomar uma atitude não traz resultado. Ou seja, coloque-as em prática, caso contrário nada acontecerá.
Seguem abaixo, portanto, cinco dicas simples para quem realmente quer perder o medo de falar inglês.
5 Dicas Para Perder o Medo de Falar Inglês1ª Dica – Leia textos (ou mesmo sentenças) em voz alta. Acostume-se a ouvir sua própria voz em inglês. Isso ajuda você a melhorar a pronúncia, a memorizar palavras, expressões, sentenças, etc., e a ouvir você mesmo falando inglês sem achar estranho;
2ª Dica – Quando possível grave-se ao ler um texto. Escolha um texto pequeno e fácil (pode ser um diálogo de um livro, o parágrafo de um texto) e leia-o repetidas vezes em dias diferentes. Grave cada leitura sua e compare as leituras desde o primeiro momento até o último. Leia e grave quantas vezes achar necessário e veja como você vai melhorando a cada leitura;
3ª Dica – Crie diálogos entre duas pessoas e faça o papel de cada um deles. Você deve escrever o texto antes e praticá-lo em voz alta depois. Isso ajuda você a pensar em inglês, a estruturar as sentenças (gramática e vocabulário) e a vencer aquela ansiedade na hora de falar inglês;
4ª Dica – Mantenha sua mente pensando em inglês. Quando estiver em uma fila, sala de espera, restaurante, ônibus, etc., pense em inglês. Descreva a roupa das pessoas, descreva as pessoas, repita mentalmente as placas dos carros (letras e números) é inglês, descreva os caminhos pelos quais você passa em inglês, etc. Enfim, faça de tudo para que seu cérebro se mantenha ativo com a língua inglesa. Isso ajuda você a ampliar o seu vocabulário em inglês;
5ª Dica – Ao aprender uma estrutura gramatical, anote alguns exemplos e reescreva-os para que seu cérebro se acostume com a estrutura. Depois, reescreva o mesmo exemplo, mas trocando algumas palavras. Isso ajuda você a diversificar o modo como a estrutura gramatical é usada e faz com que a estrutura fique melhor fixada no cérebro. Isso é coisa de Abordagem Lexical: aprender a gramática de uso na prática.
Essas são 05 dicas simples. Acredito que você pode começar a coloca-las em prática hoje mesmo. Não pense que elas são difíceis. Na verdade, tudo é uma questão de começar a fazer pelo menos uma delas. Com o tempo você se acostuma e logo começa a colocar em prática outra dica. Seu medo de falar inglês aos poucos vai diminuindo, você ganha mais confiança e, certamente, desenvolverá a fluência que você tanto deseja.
Gostou dessas dicas!? Gostou mesmo!? Acha que elas podem ser úteis a outras pessoas!? Então, compartilhe-a com seus amigos e amigas no Facebook e no Twitter. Até a próxima! Take care!

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Resumo facebookgráfico da 2ª guerra mundial

http://literatortura.com/2013/04/28/e-se-a-segunda-guerra-mundial-tivesse-sido-registrada-no-facebook/

Mudanças nas áreas de trabalho


Conheça oito áreas de trabalho que passam por profundas mudanças

No Dia do Trabalho, BBC Brasil aponta, com ajuda de especialistas, carreiras que passam por mudanças estruturais, tecnológicas ou mesmo legais

BBC  - Atualizada às 
BBC
BBC
Muitas profissões passam por mudanças estruturais, legais ou tecnológicas
Não é só o trabalho doméstico, recentemente alvo de uma nova legislação no Brasil, que está em transformação.
Seja por motivos legais, econômicos ou tecnológicos, outras profissões também passam por mudanças significativas, que podem ocasionar desde mais ganhos para o trabalhador até novas exigências de qualificação ou adaptação a novos desafios.
Muitas mudanças são naturais, decorrente da evolução do mercado de trabalho no mundo inteiro e da busca de competitividade nas empresas; outras, são decorrentes das carências e transformações do Brasil.
Com a ajuda de especialistas, a BBC Brasil identificou oito profissões ou áreas de trabalho em acelerado processo de mutação, no Brasil e na América Latina:
Infraestrutura / Tecnologia
Com o gargalo da infraestrutura brasileira em um "momento crítico", o Brasil tem um déficit de engenheiros e técnicos, muitos com qualificações bem específicas, diz Priscilla Tavares, pesquisadora da escola de economia da FGV-SP.
Segundo ela, em regiões do interior de São Paulo, onde há forte demanda por esse tipo de mão de obra, torneiros mecânicos podem chegar a ganhar o mesmo que engenheiros.
Especialistas dizem que essa demanda abrange também as áreas de eletrônica, mecatrônica, informática e telecomunicações.
"Todos os profissionais da área de rede (de telecomunicações) estão em transformação", diz João Nunes, diretor da consultoria em RH Michael Page, citando, por exemplo, o avanço da fibra ótica.
"O Brasil, bem como diversos países da América Latina, é deficiente em áreas de alta complexidade, criando uma forte demanda por esses profissionais. "Não há, por exemplo, conhecimento no país para fazer trens de alta velocidade, então a mão de obra e tecnologia têm de ser importadas", diz Nunes.
"Estamos evoluindo para um patamar de alto valor agregado, em que não basta construir uma estrada, mas sim uma estrada apta para o trânsito intenso, como no Porto de Santos."
BBC
Em algumas profissões, aplicativos podem mudar a relação do profissional com seus clientes e provedores
Tecnologia da Informação
A área de TI, antes mais técnica do que funcional, hoje precisa interagir mais com outros departamentos da empresa, para entender e atender suas necessidades – algo que está mudando a forma como esses profissionais são recrutados, segundo João Nunes.
"Hoje esse profissional não é necessariamente um técnico em informática, mas um administrador que entende de tecnologia."
Nunes afirma que cresce também o investimento das empresas – sobretudo bancos, telecomunicações e setores de pesquisa e desenvolvimento – na área chamada de "Big Data", que consiste na análise de uma grande quantidade de dados para atender com mais rapidez as demandas da empresa e seus clientes.
"Para esses cargos, é necessário mais do que uma formação acadêmica", diz Nunes. "(As empresas buscam) pessoas que evoluíram em suas carreiras e têm conhecimentos técnico e de negócios."
Nunes agrega outra mudança vivenciada por essa área: a trabalhista. Com a incorporação de muitos funcionários de TI que antes trabalhavam de forma independente, como PJ (pessoa jurídica), as empresas estão tendo que investir mais para cobrir seus custos trabalhistas e para integrar esses funcionários aos demais.
Caminhoneiros
A Lei dos Caminhoneiros, em vigor desde março, determina que esses profissionais tenham 30 minutos de parada a cada quatro horas de direção, além de 11 horas seguidas de descanso diário. O objetivo da lei é coibir jornadas excessivas e prevenir acidentes nas estradas.
BBC
Lei passa a regulamentar descanso de caminhoneiros
Isso pode trazer benefícios aos profissionais – como o aumento do adicional noturno - mas a medida pode ter efeitos "colaterais" problemáticos, na avaliação de Tavares, da FGV-SP.
Primeiro, diz a pesquisadora, há o perigo de que se aumente a informalidade em transportadoras menores, o que seria ruim para os trabalhadores. Outro desafio é que, em muitas estradas brasileiras, não há bolsões adequados onde os caminhoneiros possam descansar com segurança a cada quatro horas dirigidas.
Por fim, existe o impacto econômico da medida: em um país em que a maior parte do transporte é realizado pela malha rodoviária, transportadoras e empresas agrícolas se queixam de que a nova lei vai elevar em cerca de 14% os custos de frete, o que acabará sendo repassado ao consumidor ou ao preço de exportação.
Mas as mudanças legais são uma boa notícia para os trabalhadores, opina João Antonio Felício, secretário da CUT (Central Única dos Trabalhadores). ""É inaceitável que um motorista dirija por 16 horas consecutivas, é um risco."
Prestação de serviços tradicionais
Algumas profissões de baixa remuneração, como as de pintor, encanador ou costureira, passam por uma mudança estrutural, opina Adriano Gomes, professor de administração da ESPM.
BBC
Prestadores de serviços tradicionais estão mudando sua capacitação e organização
Com a adoção de tecnologias mais avançadas por parte de seus fornecedores (no caso de encanadores, empresas de tubos e conexões), muitos estão tendo que se capacitar e sair da informalidade para manter a clientela e os rendimentos.
"As empresas (fornecedoras de material de construção ou tintas, por exemplo) sabem que na ponta precisam de um profissional capacitado e estão fornecendo cursos para formá-los", diz Gomes.
"E esses profissionais também estão virando pequenos empreendedores, montando empresas ou pequenas franquias de prestação de serviços tradicionais. Hoje é mais fácil chamar um encanador de uma empresa prestadora de serviço do que um indicado pelo vizinho. Quem não se adaptar vai perder espaço."
Professores
Para Regina Madalozzo, professora do Insper, sua profissão está em constante transformação, por conta das mudanças sociais e tecnológicas de cada época. A atual geração, porém, traz desafios extras aos mestres.
"Hoje temos que lidar com alunos (conectados a) celulares, laptop e internet, que desde criança aprendem e pesquisam de outra maneira", diz Madalozzo.
Em uma aula de mestrado recente, recorda, os alunos checavam imediatamente online cada dado que ela citava, algo que aumenta a cobrança sobre o professor.
NYT
Mudanças sociais e tecnológicas influenciam na profissão
Ao mesmo tempo, outra mudança está em curso na área de exatas, sobretudo em escolas básicas brasileiras, explica Priscilla Tavares, da FGV-SP.
"Em exatas, há um apagão de professores", afirma. "Mulheres que antes ocupavam esses postos agora têm opções mais bem remuneradas no mercado de trabalho. E os salários de professores ficaram defasados em relação a carreiras que exigem o mesmo nível de educação."
Com isso, resta a muitas escolas optar por profissionais de pior formação ou contratar professores sem a formação adequada para determinada disciplina – por exemplo, um professor de matemática acaba fazendo as vezes de professor de química ou física.
Taxistas
A rotina desses profissionais também está mudando, sobretudo nas cidades-sede da Copa do Mundo e nas capitais em que já existem aplicativos de smartphones.
Os aplicativos colocam os consumidores em contato direto com o taxista que estiver mais próximo dele, substituindo a central telefônica. Sendo assim, muda a relação desse profissional com os dois lados da cadeia.
"Esse mesmo taxista já aceita cartão de crédito e oferece TV para seus passageiros. Não sabemos se essas tecnologias mudarão seu trabalho para melhor, mas certamente são algo novo", diz Adriano Gomes.
Comunicação/jornalismo
Queda em faturamento de jornais, encolhimento das redações, incerteza quanto a como obter receitas com a internet e como lidar com as novas tecnologias. O cenário é de mudanças radicais no setor.
"A informação mudou na forma como é produzida. As pessoas consomem mais informação, mas de pouca qualidade", opina Priscilla Tavares, da FGV-SP.
O mundo digital mudou também a rotina dos profissionais que atuam em comunicação empresarial, diz João Nunes, da Michael Page.
"Os departamentos de comunicação passaram a fazer atualização de Facebook e a cuidar da imagem da empresa nas redes sociais", afirma Nunes. "É uma área que ficou mais jovem. Quem tem menos aptidão acabou deixando o mercado."
Domésticas
Poucas profissões mudaram tanto no Brasil recente quanto a das domésticas, mesmo antes da mudança na legislação que igualou seus direitos aos dos demais profissionais.
Gety Images
Profissão das domésticas mudava antes mesmo da PEC
"A PEC (proposta de emenda constitucional) acelerou o processo, mas a profissão já passava por mudanças e aumentos de salário acima da inflação", diz Regina Madalozzo, do Insper.
"Embora ainda tenhamos um número muito elevado de domésticas, muitas já não tinham a pretensão de se manter nesse ramo por muito tempo e trabalhavam para que seus filhos pudessem estudar e buscar outro emprego."
Agora, com a nova lei – que, em partes, ainda precisa ser regulamentada -, a tendência é que haja menos domésticas mensalistas, mas mais diaristas, com um ganho superior por hora trabalhada.
Por se tratar de um processo novo, seus desdobramentos positivos e negativos ainda estão por vir.
"Mas há vantagens para as domésticas, como o tratamento igualitário, o direito ao FGTS e a um horário fixo", diz Madalozzo, lembrando, porém, que a regulamentação adequada do governo é importante para estimular - em vez de inibir - a formalização desses profissionais. "Por enquanto, apenas 30% deles são registrados."